Na nossa vida pessoal temos plena liberdade de tomar decisões segundo nossas paixões.
Fazemos coisas que gostamos pelo único motivo de respeitar a nossa vontade. Podemos escolher um esporte caro, perseguir algum objetivo acadêmico, aprender uma habilidade sem valor.
Agora nas nossas empresas não deveríamos ter essa liberdade.
Uma empresa deveria ser o templo das decisões racionais.
Toda empresa existe somente por um motivo: o lucro.
E o lucro deve ser o guia para todas as decisões (no Curso de Viabilidade vou discutir se “geração de caixa” também deveria ser um guia para decisões).
O lucro é o sinalizador máximo de utilidade dentro da nossa economia. Ele mostra se sua decisão lá atrás foi certa ou errada. Ele é a síntese dos seus esforços.
Estou dizendo que uma decisão pode ser motivada por 2 grandes guias: paixão ou lucro.
Se você trabalha no mercado imobiliário por paixão, meu conselho para você é siga o que você está fazendo. Quem sou eu para questionar o seu jeito de viver. Cada um faz o que quer.
Mas se você está aqui em busca de maximização de lucros, então precisamos ter uma conversa séria sobre o modo como você toma suas decisões de investimento.
Na minha visão o oposto de paixão é razão. E existe um método racional para a tomada de decisão de investimentos. O nome desse método é Viabilidade Financeira.
A viabilidade financeira é no final das contas um teste. Se sua ideia for boa o resultado será positivo, se a ideia se provar inviável, o resultado será negativo.
Aqui não cabe paixão.
A viabilidade te ensina desapego. E eu acredito que é melhor se desapegar na viabilidade do que com a obra concluída.
No dia 26 de outubro irei me encontrar com um seleto grupo de empreendedores do mercado imobiliário para conversar sobre viabilidade financeira.
Essa aula será em São Paulo.
Espero que você participe.