• Curso de Viabilidade

    Essa semana eu vou abrir as inscrições para o meu novo Curso de Viabilidade de Empreendimentos Imobiliários.

    Antes preciso resolver alguns pontos:

    1. Para quem este curso não é
    2. Qual será o formato da aula
    3. Qual é o tamanho da turma
    4. Serão analisados quais tipos de empreendimento
    5. Quando será

    1. Para quem este curso não é:
      Não tem jeito de conversar sobre viabilidade sem falar sobre matemática financeira. Para participar deste curso, você não pode ser inimigo dos números. Eu sei que muitas pessoas carregam um trauma da infância e adolescência sobre matemática. Se esse é o seu caso, o curso não é para você.
    2. Qual será o formato da aula:
      Da mesma maneira que aprender a mexer no Word não te transforma em um autor de bestseller, aprender a mexer numa planilha não te ensina viabilidade.

      O objetivo final da minha explicação é te mostrar como decidir se um empreendimento é uma boa opção de investimento. Para isso, precisamos de uma bagagem teórica de administração financeira, matemática financeira e análise de projetos.

      Em outras palavras: faremos exercícios de matemática para entender o conceito de juros. O uso das ferramentas acontecerá na segunda metade da aula.
    3. Qual é o tamanho da turma:

      Esse ano eu fiz experiências com o tamanho da turma do Curso de Loteamentos. Com eles eu entendi que uma turma para Analise de Viabilidade não pode ser grande.

      O aluno precisa ter liberdade para resolver todas as dúvidas.

      Por causa disso, as vagas serão limitadas. Vou priorizar quem já é meu aluno. E somente depois vou abrir publicamente as inscrições (se restarem vagas).
    4. Serão analisados quais tipos de empreendimento:
      Vamos estudar empreendimentos de incorporação imobiliária, construção de casas isoladas, loteamentos e locação de imóveis.
    5. Quando será:
      26 de outubro em São Paulo

  • Do lado de fora


    Esses dias eu decidi que queria montar um sistema de automação para o abastecimento de água da minha casa nova. Nós teremos um poço artesiano e também fornecimento da companhia de abastecimento. Eu queria que somente nas quartas-feiras a casa fosse abastecida com a água da rua. Nos outros dias a água seria do poço.

    Eu entendo um pouco de programação e um pouco de eletrônica. Bem pouco. Não é o suficiente para montar esse tipo de sistema. Eu poderia ter parado e estudado o assunto até me sentir preparado. Poderia ter comprado um curso sobre eletrônica, assistido a horas de vídeos no Youtube e lido alguns livros de programação.

    Ou então eu poderia escolher o caminho de fazer e ir aprendendo ao longo do caminho. Foi isso que eu fiz. Comprei a minha primeira placa de arduino (R$30,00) e fui brincando com as possibilidades.

    A partir do que eu aprendi, entendi que vou conseguir montar também o sistema de irrigação da casa. Mas o mais provável é que quando montar tudo vou perceber que ainda não vai funcionar perfeitamente.

    Não tem problema, eu aprendo melhor do lado de dentro.


    Algumas pessoas querem todas as informações antes de iniciar uma jornada. Outras precisam apenas da direção e ao longo do caminho irão descobrindo as informações relevantes.

    Os empreendedores se encaixam na segunda categoria. Nós sabemos que é melhor começar imperfeito e ir resolvendo os problemas do que ficar parado esperando condições perfeitas.

    A realidade do mundo se desenrola na medida em que as coisas acontecem. Não é possível prever que tudo pode ser virado de cabeça para baixo. Ninguém planejou que o comércio global seria fechado em 2020. Todos foram pegos de surpresa, inclusive aqueles que investiram energia na criação de um plano estratégico. Não adianta ficar parado no escritório criando planos e projetos para esperar o momento ideal de agir.

    Do lado de dentro é mais fácil.


  • Choque de realidade

    Ser proprietário de uma obra é um grande choque de realidade. 

    Os jornais passam a impressão de que o Brasil tem uma alta taxa de desemprego. Eles fazem parecer que as decisões que são tomadas em Brasília são importantes para a economia nacional. A mídia gosta de reunir setores como “construção civil” e falar sobre o impacto no PIB. 

    Hoje, minha visão da realidade é bem diferente. 

    Os fornecedores tem fila de espera. Não é fácil contratar uma marmoraria para entregar seu pedido em menos de 30 dias. Esse mesmo prazo acontece com marcenaria, esquadrias, acabamentos.

    A mão de obra não é abundante. Converse com os construtores da sua região e verá como é difícil encontrar pedreiros, ajudantes, eletricistas, encanadores, gesseiros.

    Seguindo a lógica das notícias, se o Brasil é esse grande mar de desempregados, haveria pessoas procurando emprego em todas as obras do país. 

    Pelo que vi até agora, a maioria dos trabalhadores prefere trabalhar recebendo diária em vez de regime CLT. Eles entendem que não é um bom negócio confiar parte da renda ao FGTS e ao INSS. O trabalhador da construção civil sabe que é melhor cuidar do próprio futuro. Ele não se preocupa com o que os políticos fazem em Brasília. Quanto mais o governo sair do seu caminho, mais irão prosperar. 

    O país não é o que passa no jornal.